Joaquin Hayser, era um executivo poderoso que se viu obrigado a deixar para trás o seu legado na Javier – a maior empresa de relógios de luxo da Espanha – para retornar ao seu país de origem, onde teria que assumir o seu lugar como Príncipe-Regente depois da morte de seu pai.
Por mais que não quisesse enfrentar antigos traumas ou encarar o abismo que o fez esconder durante toda a sua vida o sangue real que corria em suas veias, o futuro rei era obrigado a cumprir uma Lei antiga da sua cultura que exigia o matrimônio para que pudesse subir ao trono.
O problema é que ele era totalmente avesso a relacionamentos e uma esposa atrapalhando a sua bela vida de solteiro era a última coisa que o magnata desejava.
Nala, era uma garota sonhadora e de espírito livre que trabalhava como cozinheira, algo que amava, embora tivesse uma vida difícil. Devido a uma de suas trapalhadas, o seu caminho se cruzou com o de Joaquin, um homem bem mais velho, arrogante e sedutor que enxergou na jovem humilde de língua afiada a solução para os seus problemas... ou o início do maior deles.
Um casamento falso, uma lua de mel que não devia ter sido consumada, uma gravidez inesperada e um mal-entendido que mudaria o destino do casal mais improvável de todos! Era para ser apenas um acordo em que os dois sairiam ganhando, mas ninguém imaginava perder para o amor.
TRECHO:
"— Arrume as suas coisas, você vai voltar para a casa da sua mãe — disparou, gelado, sem se esforçar para me olhar nos olhos. Foi como uma facada.
Não imaginava que doeria tanto, fechei os olhos que já não tinham mais lágrimas para derramar.
— Joaquin, por favor, me perdoe. Vamos conversar. — Joguei os pés para fora da cama, o meu desespero foi denunciado na fragilidade da minha voz.
— Não tem mais conversa, já tomei a minha decisão.
— Precisamos sentar e conversar sobre o nosso relacionamento. As coisas não podem terminar assim.
— Não existe mais relacionamento entre a gente — a sua voz emanou tão gelada que me golpeou, fiquei sem ar. Segurei os lençóis da cama entre os dedos, sem esperança.
Joaquin marchou para longe, abriu a porta.
— Então diz isso olhando no meu rosto! — exclamei em exigência, machucada. Fiquei de pé.
Joaquin tombou a cabeça para baixo, magoado, e por fim teve coragem de me encarar com uma indiferença que jamais esperei.
— Vá embora, Nala — sua voz rouca saiu dolorida, todavia, acreditei que a sua dor não era pior que a minha."
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