sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

NÃO BEIJE A NOIVA


 Nos romances eu seria qualificada como uma donzela em perigo, e ele o cavaleiro de armadura brilhante. Mas na realidade, eu era uma garota muito azarada, e ele um cara musculoso e tatuado.

Jude “Lucky” Lucketti não era só um trabalhador gostoso da construção civil. Ele era meu herói que estava em quase todos os lugares certos nas horas certas, como quando meu carro quebrou e precisei de carona para casa, ou quando desmaiei na calçada à sua frente e tive de ser levada para o pronto-socorro.

Esses não foram exatamente os meus melhores momentos, mas foram os dele.

Ele era dezesseis anos mais velho, mas isso não nos impediu de nos tornamos amigos. Tínhamos muito em comum, gostávamos de rock e carros clássicos, além da aversão a relacionamentos. Quando ele me abordou com uma ideia maluca que me ajudaria, não pude negar.

O acordo deveria ser temporário. Um casamento no papel e nada mais.
Deveria ter sido fácil, mas não foi. Estou com dezoito anos, ainda no ensino médio, e casada com um homem por quem nunca deveria me apaixonar.
Tínhamos apenas uma regra: não beije a noiva


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